Na noite de Halloween, o céu apresenta um espetáculo inusitado: o 'cometa sem cabeça', conhecido como C/2024 S1 ATLAS, pode ser observado, mesmo após sinais de fragmentação. Este fenômeno astronômico, que se destacou ao longo de outubro, coincide com o clima de mistério da data. O cometa, que pertence à família Kreutz, se aproximou perigosamente do Sol, resultando em sua possível desintegração. Observadores em regiões com pouca poluição luminosa, especialmente no Hemisfério Norte, terão a melhor chance de visualizar a cauda tênue e nebulosa, que poderá iluminar o céu nas noites finais do mês.

A Lua do Castor será a última superlua visível em 2024, ocorrendo em 15 de novembro, quando a Lua cheia estiver no seu ponto mais próximo da Terra, conhecido como perigeu. Este fenômeno astronômico, que já encantou os amantes da astronomia durante os três eventos de superlua anteriores este ano, remete a tradições culturais dos povos nativos da América do Norte. O nome se relaciona aos castores, que estão ativos nesta época, construindo suas represas. Os interessados podem se preparar para admirar essa rara ocorrência e registrar momentos impressionantes no céu.

Nesta quarta-feira, 2 de outubro, o Rio Grande do Sul presenciou um magnífico eclipse solar parcial, onde a lua obscureceu até 38,15% da luz solar em Chuí e 26,89% em Porto Alegre. O fenômeno começou às 16h30 e teve seu apogeu às 17h42, quando a capital viu a maior obscuridade do estado. A observação do eclipse não se restringiu ao Sul, mas também alcançou as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Fascinante, o fenômeno ocorre quando a Lua se posiciona entre o Sol e a Terra, bloqueando parte da luz solar, criando exatamente o que foi visto hoje.

Um eclipse solar anular, no qual a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, ocorrerá nesta quarta-feira, dia 2 de outubro, prometendo transformar o céu em um 'anel de fogo'. O fenômeno será visível em partes do Brasil, especialmente no extremo Sul, em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e também nas regiões Sudeste e Centro-Oeste. O evento iniciará próximo ao pôr do sol, e será essencial utilizar filtros adequados para a observação. Para quem não puder assistir, o Observatório Nacional transmitirá o eclipse ao vivo no YouTube.

Nesta segunda-feira, 23 de setembro de 2024, a Lua apresenta-se na fase Quarto Minguante, exibindo aproximadamente 60% de sua superfície visível no céu. A Lua, um satélite natural da Terra, segue um ciclo lunar de 29,5 dias, passando por várias fases, como Nova, Crescente, Cheia e Minguante. Neste momento, ela está em transição, perdendo a área visível desde a Lua Cheia até a próxima fase, Minguante, que começará em 24 de setembro. As fases da Lua dependem da iluminação solar refletida e da posição entre a Terra e o Sol, mantendo sempre uma relação dinâmica.

Na noite de 17 de setembro de 2024, a população do Distrito Federal teve a oportunidade de testemunhar um espetáculo astronômico: uma Superlua acompanhada de um eclipse parcial. A névoa que cobria o céu não obscureceu a visão dos brasilienses, que puderam observar a lua com um tom avermelhado devido à poluição atmosférica. O professor de astronomia da Universidade de Brasília, Paulo Eduardo de Brito, destacou que a Superlua é visível por cerca de três dias, enquanto o eclipse parcial começará a ser visível a partir das 23h30, encantando ainda mais os presentes na capital.

Na próxima segunda-feira, 19 de agosto de 2024, Porto Alegre e o resto do Brasil terão a oportunidade de observar a Luna Azul Sazonal, um fenômeno astronômico raro, que ocorrerá visível em todo o país, exceto nas áreas com chuvas ou nebulosidade. Apesar do nome, especialistas esclarecem que a Lua não ficará realmente azul. Este evento marca a terceira ocorrência da fase cheia do satélite natural da Terra em uma única estação, ocorrendo a cada dois anos, e será um espetáculo fascinante para os amantes da astronomia e uma celebração da beleza noturna do céu.

A Lua cheia de agosto ocorrerá na próxima segunda-feira, 19, e será conhecida como uma Superlua Azul, mas isso depende de definições específicas. Uma Superlua é quando a Lua chega à fase cheia em até 24 horas do seu perigeu, a aproximação máxima da Terra. Para setembro e outubro deste ano, a lua cheia se encaixa nesse critério, mas a de agosto não, pois o perigeu acontece mais de 30 horas após a fase cheia. Além disso, a Lua Azul se refere a eventuais ocorrências com mais de uma lua cheia no mês, o que não acontece este ano.

Um impressionante fenômeno natural foi registrado pela Estação Espacial Internacional, onde auroras boreais em tons vibrantes de vermelho e verde foram capturadas em um vídeo entre o pôr da Lua e o nascer do Sol. As imagens, que iluminam a espaçonave Soyuz, foram compartilhadas pelo engenheiro de voo Matthew Dominick e divulgadas pela NASA. Geralmente vistas em regiões polares, as auroras ocorrem devido a partículas carregadas, vindas de erupções solares, que interagem com a atmosfera terrestre, criando essas deslumbrantes e coloridas luzes no céu, um espetáculo que fascina a todos os observadores.

Entre o final de julho e início de agosto, os céus do Brasil, incluindo o Piauí, receberão três impressionantes chuvas de meteoros: Alpha Capricornídeos, Delta Aquáridas e Perseidas. A Alpha Capricornídeos estará ativa de 3 de julho a 15 de agosto, com pico no dia 30 de julho, apresentando cerca de 5 meteoros por hora. Já a Delta Aquáridas terá seu ápice também em 30 de julho, esperando até 25 meteoros por hora. A conhecida Perseidas estará visível de 17 de julho a 24 de agosto, podendo atingir até 100 meteoros por hora no pico da observação.